Conheça 5 boas práticas para aumentar a vida útil do veículo
Atualmente, os veículos são ferramentas fundamentais no cotidiano de inúmeros brasileiros, sendo companheiros desde o exercício profissional até o mero deslocamento. Sendo assim, torna-se importante discutirmos as maneiras de estender a vida útil do veículo. Afinal, são bens valorosos e que precisam ser protegidos do desgaste acelerado.
Além disso, os cuidados responsáveis pelo aumento da vida útil também são indispensáveis na prevenção contra possíveis acidentes. Tendo isso em vista, elaboramos este conteúdo. Nele, você terá a oportunidade de conhecer as melhores maneiras para proteger o seu veículo da deterioração. Acompanhe!
As 5 boas práticas para aumentar a vida útil do veículo
Algo importante de se observar é que as dicas abaixo servem para todos os veículos, sejam eles caminhões, sejam carros ou motos. Isso acontece pelo fato de que todos os veículos terrestres e motorizados estão sujeitos aos mesmos fatores que ocasionam o desgaste.
A exemplo, todos esses estão igualmente expostos ao contato com partículas corrosivas (poeira, terra, areia etc.), ao abastecimento de combustível adulterado e ao desgaste mecânico inerente à utilização.
Sendo assim, você encontrará a seguir algumas dicas fundamentais à extensão da vida útil do seu veículo. Dicas indispensáveis aos profissionais que administram a frota de uma empresa, ainda mais expostas aos fatores citados, em função do uso recorrente. Agora, confira as 5 boas práticas!
1. Realize as manutenções preventivas
A primeira dica e, talvez, a mais relevante! As manutenções preventivas são essenciais ao garantirem previsibilidade no funcionamento dos veículos, principalmente, quando falamos de frotas, que não podem se dar ao luxo de sofrer com a ociosidade de uma unidade.
Portanto, essa dica orienta que você respeite a periodicidade das manutenções preventivas, realizando-as pontualmente. Esses períodos geralmente são determinados pelas montadoras, que conhecem o arco de desgaste dos componentes. A regularidade dessas manutenções sempre estará expressa no manual do veículo, indicando os períodos de desgaste, substituição e verificação, tanto em quilometragem quanto em tempo.
Para além disso, as preventivas, como o nome sugere, têm o caráter de diagnóstico e prevenção dos problemas, agindo na antecipação dos defeitos, o que garante a funcionalidade contínua dos veículos, sem surpresas desagradáveis.
Portanto, são manutenções essenciais à operação de uma empresa, tanto pelo menor custo quanto pela previsibilidade de quando os veículos estarão ociosos — vide a possibilidade de agendamento.
2. Calibre os pneus regularmente
A atenção aos pneus pode ser vista como uma medida que aumenta a vida útil do veículo, ao mesmo tempo em que interfere no bolso do condutor. Isso ocorre pelo fato dos veículos gastarem mais combustível quando rodam com os pneus descalibrados.
Entenda que, quando murchos, os pneus exercem maior área de contato com o solo. Em consequência, a maior área de contato implicará mais atrito. Então, o veículo precisará entregar mais força às rodas para se deslocar. E é aqui que entra o gasto de combustível, pois o motor estará desempenhando maior esforço para entregar a mesma performance que teria se os pneus estivessem calibrados.
Lembramos ainda que o sobre-esforço do motor acaba acelerando o desgaste de todo o conjunto mecânico do veículo, interferindo em longo prazo nos custos inerentes à substituição das peças gastas. Por isso, calibre os seus pneus com regularidade — semanalmente, se possível.
Caso tenha dúvidas quanto à pressão adequada, busque por essa informação no manual do seu veículo, conferindo a pressão adequada às diferentes circunstâncias, para os casos em que ele esteja carregado ou não.
3. Evite combustível adulterado
Entendemos que identificar a adulteração não seja algo tão simples ou imediato. Porém, é importante reconhecer que abastecer com combustível adulterado ocasionará graves problemas à vida útil do seu veículo.
Isso ocorre porque as misturas adulteradas danificarão todos os componentes com os quais tiverem contato. Assim, em função da baixíssima pureza e octanagem, esses compostos químicos poderão implicar:
- corrosão interna, pela maior quantidade de detritos metálicos na composição, ocasionando a sedimentação no tanque;
- aumento do consumo, em função da impureza da mistura, que exigirá o sobre-esforço do motor para efetuar os deslocamentos;
- aumento de emissões nocivas à atmosfera, devido à maior quantidade de partículas de enxofre e dióxido de carbono.
Portanto, olho atento aos postos de práticas duvidosas. Sempre busque por estabelecimentos com reputação sólida, seja regional, seja nacionalmente. Com o tempo e a experiência, você passará a identificar os postos suspeitos, sempre que abastecer e observar uma perda sutil da performance do veículo, assim como um aumento notável no consumo.
4. Realize o alinhamento e balanceamento das rodas
São procedimentos que podem ser negligenciados pelos motoristas inexperientes, mas é fundamental conhecer a importância desses reparos, que implicam diretamente a dirigibilidade dos veículos, ao garantir estabilidade na condução e evitar o desgaste acelerado dos pneus.
Não é difícil encontrar algumas “crateras” nas estradas brasileiras, que exigem perícia dos condutores, tanto ao desviar quanto ao atravessar. Independentemente de toda a cautela desses motoristas, todos esses buracos e irregularidades prejudicam o ajuste da direção e suspensão.
É aqui que entra a importância de alinhar e balancear o veículo. O balanceamento garantirá o ajuste na comunicação da suspensão à direção do veículo, eliminando as vibrações repassadas a ele, seja no piso da cabine, seja no próprio volante.
Já o alinhamento, ajustará o direcionamento das rodas, interferindo diretamente na tangência do veículo, o que garante segurança e responsividade na comunicação entre o volante e as rodas.
Além disso, o alinhamento combate o desgaste acelerado e irregular dos pneus, assim como evita o aumento da área de contato desse componente com o solo, beneficiando a autonomia do veículo. Ambos os procedimentos são recomendados periodicamente, para serem realizados a cada 10 mil quilômetros.
No entanto, esse período poderá diferir, tanto entre as diferentes montadoras quanto nas diferentes circunstâncias. A exemplo, atravessar uma irregularidade profunda em alta velocidade poderá antecipar sua visita à oficina para realizar esses serviços.
5. Atente ao motor
Esse é o núcleo dos veículos, logo, a eficiência com que você interpreta os sinais do motor poderá ser determinante na extensão da vida útil dele. Portanto, a dica mais trivial à “saúde” do motor está em garantir as situações propícias ao seu funcionamento.
O óleo do motor é responsável por promover um funcionamento sem engasgos, diminuindo as situações de atrito a seco entre os componentes, além de protegê-los da corrosão. Portanto, fique de olho nos períodos de troca do óleo e do filtro. Esses períodos variam de uma montadora a outra.
Já o líquido no sistema de arrefecimento é o responsável por garantir a refrigeração adequada ao motor, evitando o superaquecimento. Aqui, bastará verificar regularmente o nível desse reservatório, preenchendo com água sempre que for necessário.
Por fim, lembre-se também de se assegurar da inexistência de vazamentos e que, além da água, você também poderá utilizar aditivos no reservatório de arrefecimento, garantindo maior eficiência no resfriamento do motor.
Gostou dessas dicas para aumentar a vida útil do veículo? Então, aproveite a passagem em nosso blog e entenda como fazer a gestão da manutenção de caminhões da sua empresa, otimizando esse procedimento tão fundamental às frotas!