Confira 5 soluções financeiras para transportadoras enfrentarem a crise!
Como todos nós sabemos, 2020 vem sendo um ano desafiador. A pandemia criou muitas dificuldades, testando empreendedores em todos os segmentos e fazendo com que todos pensem fora da caixa para sustentar a continuidade dos negócios. Foi por isso que criamos este post!
O nosso objetivo é apresentar as principais soluções financeiras para transportadoras. Assim, contribuímos diretamente para o seu planejamento financeiro, garantindo a continuidade da sua operação após a travessia da crise. Então, não perca tempo e acompanhe!
O impacto da pandemia sobre o setor logístico
A pandemia do coronavírus impactou a sociedade por três fatores determinantes: o elemento surpresa, o amplo alcance e a velocidade de propagação. O fator surpresa é o mais lógico de todos, pois, como boa parte das pandemias, é praticamente impossível antecipar com precisão o período e o agente biológico. No entanto, aqui estamos, em pleno agosto de 2020, convivendo com a situação.
Já o segundo e o terceiro fatores são elementos correlacionados ao seu contágio, o alcance e a propagação. O vírus se espalhou rapidamente pelo mundo, impactando economias e vidas com uma agilidade impressionante.
No entanto, afinal de contas, como isso tudo acabou impactando o transporte de cargas? Essa é uma curiosidade comum para muitas pessoas no setor, como para quem é contratado CLT, para caminhoneiros autônomos e, até mesmo, para quem assume a gestão da própria frota.
Se o transporte continua sendo fundamental, por que o número de serviços, em alguns segmentos e tipos de cargas, caiu, fazendo o faturamento diminuir? Em nossa análise, isso aconteceu pelo desencadeamento de seis etapas.
A distância dificulta o consumo
Primeiro, o distanciamento social afastou os consumidores das mercadorias e serviços, dificultando vendas e diminuindo o consumo.
O tempo estende essa dificuldade
Com o passar do tempo, o efeito da fase anterior se estendeu, provocando nova diminuição do consumo e resultando na suspensão e na demissão de pessoas no setor de serviços.
A renda diminui
Com menos pessoas empregadas, a renda circulante diminuiu, fazendo com que o consumidor entrasse em uma postura mais defensiva, novamente diminuindo o consumo.
O setor produtivo reduz custos
Ao perceberem as quedas constantes nos níveis de consumo, as indústrias e fabricantes começaram a reduzir seus custos operacionais, suspendendo e demitindo colaboradores.
O setor produtivo reduz sua produção
Por fim, com uma equipe mais enxuta, o setor produtivo também optou por diminuir os níveis de produção, ajustando a operação à menor demanda do mercado.
O setor logístico absorve o impacto
Como você bem sabe, o transporte rodoviário carrega a produção nacional “nas costas”. Mas, assim que essa produção diminui, o mesmo acontece com a demanda por transportadores. Com menor volume produzido, os serviços se tornam mais escassos, e o setor, mais competitivo.
As 5 principais soluções financeiras para transportadoras na travessia da crise
Agora que você entende como ocorreu o efeito dominó que impactou o setor de transportes, chega o momento de conhecer as principais soluções disponíveis para driblar os desafios criados pela crise. Dê uma olhada!
1. Considerar o BNDES
Para quem já planejava a troca do caminhão antes da crise, o BNDES pode ser uma solução viável. Afinal de contas, o produto BNDES Crédito Caminhoneiro está oferecendo condições especiais em função do momento, justamente na tentativa de estimular o consumo em todas as pontas da economia nacional.
Para quem precisa modernizar a frota, essa é uma alternativa interessante. Entre os diferenciais do plano, destacamos que o BNDES pode cobrir até 100% do valor do veículo, estender o pagamento em até 5 anos, com carências de até 12 meses, com taxas dimensionadas para o período que vivemos.
2. Parcelar cartões de crédito
Em plena pandemia, todos estão lidando com os mesmos desafios, ou seja, queda de faturamento e inadimplência. Por isso, é interessante considerar esse fator como um elemento positivo para a renegociação de dívidas operacionais, sobretudo as do cartão de crédito.
É importante priorizar essa modalidade, pois são justamente os cartões que concentram os juros mais altos por atraso. Além disso, é do interesse das credoras evitar a sua inadimplência, motivo pelo qual eles apresentarão um modelo flexível para a regularização dos seus débitos.
3. Considerar o consórcio
Novamente, uma dica para quem precisa modernizar a frota durante a pandemia. Historicamente, o consórcio sempre foi uma das soluções prediletas do setor, pois apresenta taxas mínimas e um Custo Efetivo Total razoável em comparação com o valor original da compra.
Além disso, vale considerar que o BACEN, o Banco Central do Brasil, determinou, ainda em abril, a possibilidade de que os consumidores contemplados possam sacar a cota dos seus consórcios em dinheiro até o final de 2020, flexibilizando o acesso a recursos durante a pandemia.
4. Reavaliar custos
A operação de transporte de cargas é repleta de custos e desafios. No entanto, pode ser interessante revisar os seus custos operacionais, identificando possíveis excessos, desvios e superfluidades. O objetivo disso é tornar a operação mais enxuta, econômica e sustentável.
Essa economia pode existir na redução do consumo de combustível e no planejamento inteligente do pagamento de impostos, como o IPVA, além de estar presente em práticas de reorganização financeira, como a renegociação de dívidas, os acordos com fornecedores e demais hábitos financeiramente sustentáveis.
5. Adotar o multimodal
Apesar de não ser a estratégia mais acessível desta lista, essa medida pode ser uma das mais eficazes. É bem provável que você já tenha ouvido aquela máxima da sabedoria popular: “às vezes, a melhor defesa é o ataque!”. Ou seja, em um momento de retração econômica, a melhor tática pode ser investir e não economizar.
Essa é uma noção importante para quem comanda uma operação logística que vem apresentando um crescimento vigoroso. Durante a crise, muitas empresas mergulham em dificuldades, motivando seus gestores a venderem a operação e seus ativos a um custo significativamente abaixo do mercado.
Caso tenha caixa para aproveitar uma dessas oportunidades, você pode transformar a sua transportadora em uma operação multimodal, ou seja, operando tanto no transporte rodoviário como nas demais modalidades compatíveis com os ativos que você acabou de adquirir, como barcos, balsas, aviões ou afins.
Afinal de contas, independentemente da severidade dessa crise, existe uma certeza silenciosa em todos nós: uma hora acaba. É nesse momento que estar no comando de uma operação enxuta, eficiente e multimodal pode colocá-lo em uma posição de destaque, alavancando sobre a concorrência com mais vigor durante a recuperação pós-crise.
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